Ricardo Maciel, Robson Rocha e Wadson Xavier. Contribuições pelo E-mail: estandartedopovo@hotmail.com | Deixa o estandarte do povo passar eu quero ver esta gente cantar cantando a plenos pulmões a alegria dos corações que ainda precisam do samba pra chorar Canta, minha gente canta Eu vou cantar com empolgação |
domingo, 19 de setembro de 2010
Alzaste - Pablo Nuevo
O "Estandarte" pelo mundo.
Alzas un tenue vuelo
rodeado de hojas y polvo,
sin frío en los huesos ni negras pasiones.
Alzas la vista,
alto en el cielo ves tu blanca sombra
cercada de sueños e ilusiones.
Alzas tus manos
esperando otras que las reciba
entre calidos y viejos algodones.
Alzas tu sonrisa
dibujada en tu sano faz de nácar,
llena de prisa, libre de temores.
Alzas inocentes cabellos
para que bailen entre hojas y polvo,
para que vuelen vacíos de agrios dones.
Alzas nuevas huellas
en este extraño mundo
velado por una alfombra de mil colores.
Te alzas orgulloso
en el comienzo de un largo camino,
dejando tras tus pisadas
fugaces y únicos rumores.
Pablo Nuevo - Ciudad Real (Espanha)
Alzas un tenue vuelo
rodeado de hojas y polvo,
sin frío en los huesos ni negras pasiones.
Alzas la vista,
alto en el cielo ves tu blanca sombra
cercada de sueños e ilusiones.
Alzas tus manos
esperando otras que las reciba
entre calidos y viejos algodones.
Alzas tu sonrisa
dibujada en tu sano faz de nácar,
llena de prisa, libre de temores.
Alzas inocentes cabellos
para que bailen entre hojas y polvo,
para que vuelen vacíos de agrios dones.
Alzas nuevas huellas
en este extraño mundo
velado por una alfombra de mil colores.
Te alzas orgulloso
en el comienzo de un largo camino,
dejando tras tus pisadas
fugaces y únicos rumores.
Pablo Nuevo - Ciudad Real (Espanha)
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA melhor forma de co-responder à uma dedicatória como essa é tentar compreender o que foi dito e com isso, ao deixar claro pra todos o que isso poderia nos dizer, provocar a outros para uma escuta cuidadosa daquilo que esse belíssimo poema quer nos dizer.
ResponderExcluirContudo, a beleza de um poema não está subordinada apenas ao fato de que o poeta saiba escolher prudentemente cada palavra e com isso projetar uma imagem viva daquilo que é posto como mote, mas também e principalmente quando o poema consegue nos provocar. Por um lado, o poema consegue, a partir de palavras justas, construir uma imagem viva da existência, seu mote; por outrol lado, no fim, o poema alcança também o Télos de todo poetar como provocação.
Como parece nos dizer o poema, a existência exige um ato de inaguração: "Te alzas orgulloso
en el comienzo de un largo camino" . "Te alzas", nos diz o poeta e com isso ele nos con-clama a uma redenção, a uma redenção mundana. Alçar-se significa, portanto, en-caminhar-se, como talvez nos diria Guimarães Rosa, pois apenas assim os homens podem se redimir e deixar para trás de seus passos todos os rumores do falatório daqueles que ainda permanecem perdidos, homens desencaminhados em existências vãs!
No fundo, o que podemos perceber é que todo poeta fala no fundo desta mesma possibilidade: a divina possibilidade humana de se por a caminho, a possível potência histórica da existência humana. Não apenas por se tornar senhor de seus próprios passos, mas também porque apenas aqueles que são senhores de seus próprios passos podem ser decisivamente históricos.
O poema diz por si mesmo, principalmente a partir das várias significações que a palavra "Alzas" possui em cada um dos momentos em que aparece. Mas somente podemos compreendê-lo plenamente ao levá-lo ao seu Télos, a provocação que o poema se torna no fim:
"Te alzas orgulloso
en el comienzo de un largo camino,
dejando tras tus pisadas
fugaces y únicos rumores."
Como poderíamos evitar a inquietação que nos provoca esses quatro últimos versos?