“Saudações a todos. Nasce o Estandarte do Povo - movimento político e cultural - que tem o intuito de fazer reverberar a voz de qualquer um que se proponha a propagar conhecimentos livres e libertadores. A intenção é trazer a todos, importantes contribuições que têm se perdido no tempo. Venha conosco, leia e contribua para que o Estandarte possa de fato alcançar sua meta. Deixe o Estandarte do Povo passar!”

Ricardo Maciel, Robson Rocha e Wadson Xavier.

Contribuições pelo E-mail: estandartedopovo@hotmail.com

Deixa o estandarte do povo passar
eu quero ver esta gente cantar
cantando a plenos pulmões
a alegria dos corações
que ainda precisam
do samba pra chorar

Canta, minha gente canta
Deixa o estandarte passar
que o carnaval da gente
ele veio inaugurar

Eu vou cantar com empolgação
na avenida encontrei a redenção
Vou seguir os passos do poeta,
agora é a vez da nossa festa!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Propaganda e reforma política (E-N-G-O-D-O)

É essencial, desmascarar a propaganda veiculada na televisão pela prefeitura de Juiz de Fora que, com as maquiagens do marketing, tentam passar a idéia de que a administração municipal tem trabalhado muito pela cidade, cobrindo asfalto de ruas, construindo obras que há muito já deveriam ter sido concluídas e se dizendo responsável pela abertura de postos de trabalho da iniciativa privada, é sempre VERGONHOSO assistir a tanta leviandade. Administrar uma cidade não pode se resumir a divulgar na mídia maravilhas inventadas. A máquina administrativa funciona independente do chefe do executivo que lá está sentado, a grande diferença é o caráter, iniciativa, honestidade, comprometimento com a população e visão empreendedora, isso sim é administrar.

O Brasil se acostumou com políticos generalizados, confunde-se no panorama dos Poderes legislar e administrar, a politica de idéias e opniões foi feita necessariamente para o Congresso, Assembleias e Câmaras, a Administração Pública está abarrotada de maus administradores que usam a cadeira do poder Executivo para projetos pessoais e partidários, lotando os orgãos públicos (cargos e funções na Administração direta e indireta) de políticos incompetentes e inabilitados para tal.

A atual reforma política que começa a tomar forma neste ano, não passa de mais um rabisco nesse quadro mal pintado pelos mesmos "artistas", com único intuito de mudar pequenas regras internas do jogo politico, nada que vá mudar substancialmente a representação popular ou acrescentar aos padrões éticos e democráticos almejados por essa nação. ABAIXO A HIPOCRISIA, NÃO SOMOS BOBOS ARDILOSAS EXCELÊNCIAS.

Resposta de Flávio Cheker - Resposta à Flávio Cheker

O Sr. Vereador Flávio Cheker respondeu nosso E-mail dizendo:

"Prezado Sr. Robson,
Obrigado por seu e-mail e parabéns por seu senso de cidadania. Estamos
atentos e acompanhando esta situação!
Att.,
Flávio Cheker"
Ainda que ele não tenha dado o crédito a todos do Estandarte, me parece, por outro lado, que ele assumiu o compromisso de manter a atenção quanto a situação do transporte coletivo, o que é pouco, é verdade, mas cobraremos mesmo assim. Por isso respondemos seu e-mail dizendo:
"Uma vez que reza a constituição que "Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes" e na medida em que, por outro lado, "Art. 30. Compete aos municípios: V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial", podemoS, então, garantir que também estaremoS atentoS ao vosso trabalho. 

Robson Rocha, João Daniel Neto, Ricardo Maciel, Wadson Xavier e Lídia Bittar. (Estandarte do Povo).

estandartedopovo.blogspot.com"

NoS manteremoS atentoS também SRS. VereadoreS!

TRANSPARÊNCIA JÁ!!!!!!!!!!!!!!!!
 

segunda-feira, 25 de abril de 2011

TRANSPORTE PÚBLICO PRECÁRIO

(E-mail enviado aos vereadores progressistas da Câmara de Vereadores de Juiz de Fora/MG)

Srs. vereadores Flávio Cheker, Betão e Castelar; membros da parcela progressista da Câmara de vereadores de Juiz de Fora:

o transporte público é responsabilidade própria da Câmara Municipal, como consta na Constituição Nacional e, no entanto, os serviços ofertados para a população são precários e caros. Além disso, é indispensável que se retome o bonde que ligaria a zona leste à zona norte de Juiz de Fora, desafogando o centro, melhorando o trânsito e a qualidade de vida da população. Não seria caro e extremamente viável. É preciso que a Câmara pressione o poder executivo e exija a revisão da concessão à ASTRANSP, que já dura 25 anos. Esta empresa esteve envolvida em todos os últimos escândalos políticos de nossa cidade e impede a flexibilização do transporte público em JF. Não somos sardinhas para andarmos enlatados e já não suportamos mais o trânsito de nossa cidade. Enquanto isso o prefeito só se preocupa em asfaltar ruas já asfaltadas!!! A população clama por uma audiência pública que discuta o assunto. O Srs. já contam com o apoio irrestrito do Estandarte do Povo e, certamente, de toda a população. A situação se tornou insuportável e ninguém teve coragem até hoje de tocar no tema!

TRANSPARÊNCIA JÁ!!!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Companheira Felicidade

Outro tema clássico muito discutido socialmente é a felicidade. Esta, junto ao amor, é a preferida dos poetas e amantes. A felicidade as vezes parece um modo de vida, outras vezes uma busca eterna. Diz a filosofia da Seicho No Ie, que todo ser humano já nasce com a capacidade de ser feliz por si só. Não é necessário buscar a felicidade no outro, que o outro nos faça feliz. O que acontece é a união de duas pessoas felizes que transformam a vida a dois em felicidade plena. Mas, então,o que é preciso para ser feliz? Numa sociedade dividida pelo Ser e pelo Ter, será que a felicidade deixou de ser uma condição de vida e se tornou mais um valor futil? Nao acreditamos que a felicidade vem embrulhada e etiquetada com um marca de alto valor. Se assim fosse, haveriam potes de felicidade a venda na melhores lojas do ramo. Portanto, não pode ser vendida,e menos ainda, comprada.
A felicidade está em ver o outro feliz. Por isso, pensar nos esquecidos, nos humilhados e nos famintos e, em como fazê-los mais dignos, é um forte meio de ser feliz. Enxergar no outro o sorriso que queremos ter, nos sentirmos importantes na vida ao menos uma pessoa, saber que alguém agradece ao mundo pela gente existir é uma recompensa tão intensa e duradoura capaz de transformar em eterno o sentimento de felicidade que a tanto aspiramos e muitas vezes desapercebemos.

sábado, 16 de abril de 2011

Revolta II

É revoltante o descaso do poder público com a situação do transporte em Juiz de Fora, a idéia do VLT é completamente viável, este tipo de transporte já foi instalado em Cariri-CE, usando também a linha ferrea já existente. O Veículo Leve sob Trilhos é econômico e barato, desafogaria o transito da cidade e daria dignidade aos usuários do transporte público, mas a administração pública municipal não se interessa pelo projeto, não estuda sua viabilidade, não demonstra qualquer interesse em melhorar um serviço público de sua responsabilidade, o porquê disso todos nós sabemos!

Como já foi demonstrado com a corrupção do governo anterior, as propinas das empresas de ônibus ao ex-Prefeito corroboram a idéia de que o transporte público de Juiz de Fora não passa de UMA MÁFIA, que visa o lucro desses mesmo empresários e a conseqüente agonia da população, o que já se tornou normal na maioria das cidades brasileiras.

Não podemos deixar de gritar diante dos absurdos, por mais que se tornem normais no dia a dia, é uma inércia criminosa, faltam vozes que se levantem contra essa realidade nefasta que vivemos, infelizmente o nosso legislativo municipal não toma qualquer atitude perante o caso, isso demonstra a pouca representatividade que tem os vereadores diante dos anseios da população, os que deveriam tomar um atitude são lenientes com situação.

O TRANSPORTE PÚBLICO DE JUIZ DE FORA ESTÁ ENTREGUE AO DESCASO, aos interesses particulares. Vamos acordar para a realidade, discutir o problema e exigir providências já!

Revolta!

SENHOR PREFEITO CUSTÓDIO MATTOS, ASSIM NÃO DÁ!!!! O TRANSPORTE PÚBLICO DE JUIZ DE FORA É UMA VERGONHA. É PRECISO URGENTEMENTE REVER A CONCESSÃO QUE GARANTE A PERMANÊNCIA DA ASTRANSP HÁ 25 ANOS COMO A ÚNICA EMPRESA QUE OFERTA TRANSPORTE COLETIVO PARA A POPULAÇÃO JUIZDEFORANA!!! JUIZ DE FORA PRECISA DA VOLTA DO BONDE, PARA LIGAR A ZONA LESTE À ZONA NORTE DE JUIZ DE FORA. ISSO DIMINUIRIA O FLUXO DE ÔNIBUS NO CENTRO E MELHORARIA O TRÂNSITO, O QUAL JÁ ESTÁ INSUPORTÁVEL! A LINHA FERROVIÁRIA QUE LIGA OS DOIS PONTOS JÁ EXISTE E O FINANCIAMENTO PARA AS OBRAS É POSSÍVEL DE CONSEGUIR, FALTA APENAS VONTADE POLÍTICA!!! CONCLAMAMOS TAMBÉM A CÂMARA DOS VEREADORES, CONSTITUCIONALMENTE RESPOSÁVEIS PELA QUALIDADE DO TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO!!!!

ESTÁ É UMA CARÊNCIA DO POVO E, PORTANTO, UMA NECESSIDADE IMEDIATA!


Espaço Todos

Saudações caros amigos Blogueiros
Refletindo sobre a importância da discussão de temas cotidianos em nosso espaço, passou-me pela cabeça buscar os formadores de opinião que são Todos. As pessoas inseridas na sociedade são as peças chaves para a formação de pensamento. O senso comum, definido filosoficamente como o aprendizado através das experiências do dia-a-dia, sem a necessidade de aprofundamento ou bases teóricas, está presente em nossas vidas desde os primórdios da humanidade. Através do entendimento e reflexão das diversas posições tomandas acerca de um tema, podemos entender como funciona o meio em que vivemos, bem como as carências e necessidades de nossa sociedade.

Um dos temas mais falados, discutidos, citados e comentados hoje é a paz. Entender o sentindo individual e coletivo da paz para as pessoas, é o mesmo que trilhar o caminho em busca de um dos potes de ouro no fim do arco-íris a que tanto almejamos.

Se a paz é tão desejada, então por que é também tão difícil consegui-la?

Dentro de cada um de nós pulsa uma espécie de energia que nos faz vibrar cada vez que nos deparamos com esse tipo de inquietude. Buscamos respostas dentro de nós mesmo e por alguns segundos nos sentimos salvadores do mundo em potencial. Então surgem tragédias como a de Realengo ou tantas outras, devolvendo para dentro de nós os antigos sentimentos de impotência e somos dispensados do exército da salvação.

Como fazer que o desejo pela Paz e pela dignidade humana salte de nossas entranhas e se torne atitudes concretas? Longe de se encontrar a verdade absoluta sobre esses temas, bem mais complexos do que se parece aos nossos olhos, podemos buscar nossas próprias respostas. Refletirmos por exemplo, quando somos personagens e quando somos espectadores de histórias de nossas vidas onde a paz poderia ser cultivada. O racismo e o preconceito ainda perduram em nosso meio. Muitas vezes sob formas subjetivas e mascaradas. Trazer a tona e tratar de forma menos indifirente toda a vez que nos deparamos com qualquer forma de manifestação desses atos repugnantes pode ser um dos caminhos para a construção de nossa sociedade pacificada.

Paz ser discutida de forma política, moral ou ética. O que não se pode é perder o foco que os desejos e anseios de um povo em geral não são antagônicos. Ninguém deseja outro massacre em escolas, ninguém clama pelo retorno da escravidão, ninguém deseja um político tirano no poder.

Busquemos entender como as pessoas vivem e manifestam seus sentimentos e desejos e como podemos aplicar as boas idéias em nossas vidas.

Nosso desejo hoje é que a paz não seja somente um estado de espírito individual, mas torne-se uma vivência constante no codidiano de todos os brasileiro e brasileiras cada dia mais comprometidos em fazer do mundo um paraíso e de suas casas, um templo de paz, amor e morada do bem.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A HISTÓRIA DO NEGRO NO BRASIL


Já se tornou um tema de ampla discussão na sociedade a questão referente à correção ou não das políticas positivas que garantem a separação de cotas nas universidades para a população que se declara afro-descendente. Os argumentos contra e a favor são os mais variados. Quando é a favor, o discurso em sua defesa usará o argumento da história e da exploração dos negros durante o período escravista. Quando for contra, por outro lado, o argumento utilizado buscará validar a opinião de que, apesar de legítimo, o discurso favorável às cotas não considera o fato de que estas políticas afirmativas não superam nem restituem a população afro-descendente de sua espoliação no passado.

Há também, não se pode esquecer, uma serie de interesses conflitantes que perpassam esta questão, até porque a parte da sociedade afetada negativamente por estas políticas é a classe média consolidada - que não é predominantemente negra e, por isso, perde vagas nas universidades publicas; enquanto aquela que é favorecida é justamente a enorme classe media emergente atualmente no Brasil – que é negra e por isso passa a ocupar as vagas anteriormente destinadas para a classe media branca. Por isso, além de ser uma questão substantiva, porque visa reparar um erro histórico do Estado brasileiro, também é, como se vê, um problema que afeta diretamente a sociedade atual, o que justifica sua enorme repercussão.

Não obstante, apesar das discordâncias, algo que não se pode negar é que se trata de um erro do Estado brasileiro, ainda que uma parcela da sociedade tenha se beneficiado da exploração da população negra num passado muitas vezes até recente. Isso, porque, é ao Estado soberano que é confiada a diretriz de toda a nação, o que o responsabiliza historicamente por esta falha e o exige reparação, ainda que isso implique em choques com a classe média consolidada.

Por isso, ainda que incompletas, as políticas afirmativas representam um avanço do Estado brasileiro, além de serem justas, já que reparam sim, mesmo que minimamente, um erro histórico que ainda embarga o completo desenvolvimento de nossa nação: nosso apartheid disfarçado! Contudo, por outro lado, é indispensável avançarmos no tema, porque estas políticas são mesmo insuficientes. Só superaremos este atraso caso toda historia do negro seja recontada. Isso só será possível, portanto, quando a historia do negro for dignificada, o que não é sequer difícil, já que os elementos mais característicos de nossas personalidades, a alegria e a cordialidade, são inteiramente dependentes da influencia da população de descendência africana no Brasil, assim como nossos maiores símbolos e as maiores marcas e conquistas de nosso povo. O samba, por exemplo, nasceu no morro, entre os negros e em sua história perfilam nomes como Cartola, Nelson Cavaquinho, Nelson Sargento e Batatinha, homens que marcaram muitas vidas com a sutileza de suas poesias que não devem nada a nenhum poeta clássico da língua portuguesa. E a grande maioria dos sambistas era e é negra! O futebol tem um príncipe – Garrincha – e um rei – Pele – e os dois são negros. Assim como um de nossos maiores escritores, Lima Barreto, também era negro!

Para isso, contudo, será indispensável também que a história da África e dos povos africanos que vieram para o Brasil, assim como a historia dos negros no Brasil – a resistência dos quilombos e o desenvolvimento das favelas, por exemplo – seja considerado um tema tão importante quanto nos é a história da Europa. Isso significa que elas devem ser também matérias obrigatórias desde o ensino fundamental e com a mesma ênfase e amplitude das demais. É igualmente necessário, não obstante, que se retire completamente o estigma das religiões afro-descendentes – o candomblé e a umbanda. A intolerância à qual seus praticantes ainda são submetidos dia a dia já não pode ser mais aceita pela sociedade brasileira, até porque liberdade de credo é um direito primário de qualquer democracia.

Na verdade, esta é uma tarefa histórica de nossa geração, que hoje já vive em democracia, até porque não há nada mais devastador para cada um de nós do que a perda de nossa história, já que é da historia que os homens retiram os símbolos e sentido de suas vidas; é pela historia que os homens podem transformar o mundo e a própria historia. Por conta disso não temos outra escolha a não ser superar nosso apartheid disfarçado e recontar a historia dos negros no Brasil. Somente assim poderemos impulsionar o nosso desenvolvimento e garantir nossa consolidação como país soberano e efetivamente democrático. Mas é preciso agir imediatamente!

“Samba!/ Negro forte, destemido/ Foi duramente perseguido/ Na esquina, no botequim e no terreiro!”

(Nelson Sargento – Agoniza, mas não morre).

KALASHNIKOV II

KALASHNIKOV

Nesta segunda edição, o evento contará mais uma vez com a presença do Quinteto São do Mato e Coletivo Kinoia, desta vez com um show em homenagem ao cineasta e músico sérvio Emir Kusturica, com um repertório dedicado à música cigana. Logo após, teremos a apresentação do grupo Peneirando Água, com suas influências latino-americanas. Outras manifestações artísticas dividirão a cena durante o evento.
 

Local: Estação Cultural(Praça da Estação)
Data: 16 de Abril, sábado
Horário: a partir das 22:00
Portaria: R$10