“Saudações a todos. Nasce o Estandarte do Povo - movimento político e cultural - que tem o intuito de fazer reverberar a voz de qualquer um que se proponha a propagar conhecimentos livres e libertadores. A intenção é trazer a todos, importantes contribuições que têm se perdido no tempo. Venha conosco, leia e contribua para que o Estandarte possa de fato alcançar sua meta. Deixe o Estandarte do Povo passar!”

Ricardo Maciel, Robson Rocha e Wadson Xavier.

Contribuições pelo E-mail: estandartedopovo@hotmail.com

Deixa o estandarte do povo passar
eu quero ver esta gente cantar
cantando a plenos pulmões
a alegria dos corações
que ainda precisam
do samba pra chorar

Canta, minha gente canta
Deixa o estandarte passar
que o carnaval da gente
ele veio inaugurar

Eu vou cantar com empolgação
na avenida encontrei a redenção
Vou seguir os passos do poeta,
agora é a vez da nossa festa!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

O chão da minha cidade

O chão da minha cidade
Quantos anos já pisei
O chão da minha cidade
Quantos marcas já deixei

Sempre na mesma posição
De quem eu esperaria
Que a mesma retidão
No chão encontraria

Da cabeça do homem
Surgem possibilidades
De inclinar o chão
Na busca da verdade

Mas quem pisa não pensa
Com o mesmo padrão
De quantos passos daria
Para desnivelar o chão

Assim pisantes andam
Sem nada se preocupar
Do porquê naquele chão
Estariam a andar

Mas daí mora o perigo
Onde o pensamento ecoa
Que naquela via pública
Não se anda por à toa

Será que perduraria
A displicência social
Se todos pensassem que
No chão se pisa igual?

Passos longos eu daria
Pr’algum destino chegar
Mas cada homem, cada via
E o chão a nos levar

Agora já compreendo
Tamanha variedade
Asfalto uns vão varrendo
Outros predizem verdades

Os que varrem tem tarefa
Dão a terra dignidade
Mal sabem os andantes
Dos que limpam a cidade

Planejadores de idéias
Contentes ao marchar
Ignorando o trabalho
Dos que estão a assear

Assim a ignorância
Empurra o caminhar
Que não olha os que limpam
Nem os que estão a andar

O chão não tem palavras
Nem orientação
Mas pisado pede ao homem
Um pouco mais de noção

Quantos anos levariam
Para a simples conclusão
De que todos foram feitos
Para igual pisar o chão

O solo ainda não pede
Tão pouco tem razão
Não impede nem incentiva
Encolhimento ou expansão

Cabe a nós pensar
Qual seria a direção
Que o homem almejaria
Caso não pisasse em vão.

4 comentários:

  1. Pisamos no chão iguais, mas em tudo buscamos formas de nos fazer desiguais. Se quem pisa no chão olhasse adiante encontraria no andar otimas oportunidades para pensar. Pisar em vão é andar sem consciencia de onde viemos e para onde vamos, ou seja, falta de pensamento historico que leva ao questionamento e à consequente quebra desse padrão de pisar o chão.

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  2. É isso ai, todo homem é igual, tendo em vista que usa as mesmas vias para caminhar, está sujeito as mesmas leis da física, nao existem sobre esse prisma os superiores e merecedores de tratamento mais digno.
    Todos devem colaborar para a expansão e conservação do mesmo chão pisado, ou seja, precisamos extinguir as falsas diferenças e entender que cada um tem seu valor, sua história, por menor que seja o passo dado.

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