“Saudações a todos. Nasce o Estandarte do Povo - movimento político e cultural - que tem o intuito de fazer reverberar a voz de qualquer um que se proponha a propagar conhecimentos livres e libertadores. A intenção é trazer a todos, importantes contribuições que têm se perdido no tempo. Venha conosco, leia e contribua para que o Estandarte possa de fato alcançar sua meta. Deixe o Estandarte do Povo passar!”

Ricardo Maciel, Robson Rocha e Wadson Xavier.

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Deixa o estandarte do povo passar
eu quero ver esta gente cantar
cantando a plenos pulmões
a alegria dos corações
que ainda precisam
do samba pra chorar

Canta, minha gente canta
Deixa o estandarte passar
que o carnaval da gente
ele veio inaugurar

Eu vou cantar com empolgação
na avenida encontrei a redenção
Vou seguir os passos do poeta,
agora é a vez da nossa festa!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Lula assegura que o pobre é quem paga melhor suas dívidas

Lula assegura que o pobre é quem paga melhor suas dívidas

Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou hoje (17) que o pequeno tomador de empréstimo “é quem paga melhor suas dívidas”, porque ele precisa manter o patrimônio, que muitas vezes consiste apenas no nome, que ele deve preservar. São os mais pobres, portanto, os melhores pagadores e menos responsáveis pela inadimplência no sistema financeiro, disse Lula.Essa constatação, segundo ele, dá a ideia exata da importância de se criar condições para que cada vez mais brasileiros usufruam os benefícios que o estado moderno pode oferecer. Segundo ele, essa preocupação esteve sempre presente na sua administração, porque tem consciência de que “pouco dinheiro na mão de muitos significa distribuição de renda”.As afirmações foram feitas no 2º Fórum Banco Central de Inclusão Financeira, aberto hoje (17) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Lula levou uma saraivada de números para mostrar o que foi feito em seu governo para criar condições financeiras para as populações de baixa renda, para as pequenas empresas e empreendedores.Lula lembrou que de modo geral “as pessoas perdem a dimensão de importância das coisas pequenas, principalmente quem lida com muito dinheiro e só se preocupa com milhões”. Não é o caso, porém, disse ele, de uma experiência bem sucedida de banco comunitário, nascida em Fortaleza, que promove inclusão bancária com pequenos depósitos e hoje está presente em 51 localidades desassistidas de nove estados.O presidente destacou o grande impulso que o microcrédito teve em seu governo para abrir portas aos pequenos empreendedores. Citou também o “crescimento extraordinário”, no seu entender, do aumento do crédito consignado em folha de pagamento, com juros bem mais baixos que os custos de mercado, bem como a inclusão de mais de 45 milhões de pessoas no sistema bancário, de 2003 para cá.Tudo isso são formas de criar oportunidades para os mais necessitados e razão, em parte, da alta popularidade de seu governo, afirmou. Lula destacou que muito foi feito em seu governo pelos mais pobres, mas reconhece que ainda resta muito por fazer nesse aspecto, pois “os avanços sociais acontecem mais, à medida que a sociedade avança, pede e exige mais”.

Um comentário:

  1. Os discursos finais de um Estadista, coostumam deixar às claras as suas intenções primordiais, assim como suas esperanças para o futuro do país que governam. O Presidente assume, portanto, a característica de uma idéia, no sentido platônico, como uma determinação de caminho, como o apontamento determinado para o futuro. Por isso Lula mdiz que “os avanços sociais acontecem mais, à medida que a sociedade avança, pede e exige mais”. O que ele pretende anunciar que esta frase simples como uma lei é a determinação como um direcionamento, mas também como uma provocação. A democratização é, por um lado, uma exigência e o caminho inevitável de uma democracia, de forma que é indispensável que se amplie o acesso ao poder e a seu exercício efetivo, seja a partir da instituição política definida para este princípio, seja de maneira indireta a partir das organizações do terceiro setor, a sociedade civil. De qualquer maneira, parece insuperável a necessidade de uma reformuilação entre as representações políticas institucionalizadas - os partidos, por exemplo, e os diversos setores organizados da sociedade civil, mas de tal forma que o poder de ambos seja exercido de forma democrática de tal forma que seja possível uma relação menos hierárquica no acesso ao poder.
    Além disso, me parece também significativo o fato de que o caminho exige o contínuo das forças em atuação nesse processo de democratização, o que significa que, nenhum avanço deve ser o suficiente, ainda que sejam comemoráveis. O que vem à tona, portanto, é a clareza daquilo que a política e a luta pelo poder exigem: a contínua e sempre intensa luta pelo direito à liberdade e a seu exercício pleno por todos aqueles que aindam não a possuem e/ou não podem exercê-la de forma decisiva num mundo onde apenas uma parcela pequena pode, ao mesmo tempo ser plenamente livre e exercer sua liberdade a partir de canais já institucionalizados - e por isso extremamente decisivos, os quais permanecem nas mãos de poucos privilegiados.

    Somente quando estas metas são as metas de um Estado, o poder está sendo exercido legitimamente. A soberania do poder é o povo quem a concede, desde que ele seja o motor e o fim de todo o jogo político!

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